Quiet Quitting
Você sabe o que é Quiet Quitting?
A tradução literal da palavra pode assustar um pouco, “demissão silenciosa” ou “desistência silenciosa”, contudo, esse fenômeno não tem relação com demissão de fato.
Quiet Quitting significa que o profissional conscientemente faz o somente o necessário das suas atividades diárias, evitando longas jornadas, horas extras e até sobrecarga de trabalho.
Esse movimento visa evitar o burnout, estabelecendo limites claros entre a vida profissional e pessoal do trabalhador.
Ou seja, o colaborador segue com a sua rotina produtiva durante o horário de trabalho contratado e se recusa a “viver para trabalhar”, após bater o ponto vai para casa e deixa o trabalho para trás, sem responder e-mails ou mensagens até o dia seguinte, dentro do horário de trabalho.
Essa descrição parece familiar?
É porque apesar de ser um fenômeno que ganhou destaque nas redes sociais recentemente, não é algo novo. Muitas organizações rotulam esses funcionários como “não engajados”, aquele profissional que está descomprometido com a missão da empresa e realiza somente o necessário das suas atividades, o desafio de aumentar o engajamento dos funcionários não é novidade.
O crescimento do movimento faz ainda mais sentido e se torna preocupante diante da pesquisa realizada pela Gallup em 2022. A pesquisa apontou que somente 21% dos trabalhadores estão engajados com seu ambiente de trabalho e em torno de 44% estão sofrendo com estresse. O que demonstra a força e abrangência do fenômeno.
O quiet quitting e a busca por qualidade de vida
O quiet quitting ganhou força após a pandemia de covid-19, por ser uma tendência de autocuidado, que questiona os paradigmas corporativos. Entende que o trabalho é aquilo que o profissional é contratado para fazer e nada mais.
O fenômeno vai contra a cultura tóxica de “trabalhe enquanto eles dormem” e enaltece ambientes de trabalho que valorizam a saúde mental e qualidade de vida aos funcionários, buscando ressignificar o que é considerado boa performance.
Quiet Quitting e The Great Resignation
The Great Resignation iniciou nos Estados Unidos e logo se espalhou em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, de acordo com um levantamento do FIRJAN, no primeiro semestre de 2022 quase 3 milhões de brasileiros pediram demissão.
Lembrando que os profissionais que adotam ao movimento “demissão silenciosa” não desejam de fato se demitir, mas sim desenhar um limite entre sua vida pessoal e profissional. Contudo, não podemos deixar analisar a conexão do movimento The Great Resignation e Quiet Quitting, ambos os movimentos ganharam força durante a crise sanitária e demonstra que muitos profissionais estão infelizes e insatisfeitos com seus empregos.
Durante o Quiet Quitting os talentos ficam na empresa por inúmeros motivos, o que pode ser alarmante ao crescimento da empresa é se o colaborador permanece apenas por falta de opção, pois a sua saída pode ter um custo muito maior para ele, nesse momento, é preciso ter atenção, tentar entender os motivos da insatisfação e trabalhar na retenção, para que o talento permaneça na empresa e feliz.
Muitos negócios agora trabalham com incentivos financeiros, tentando aumentar a produtividade e engajamento dos funcionários através do aspecto monetário e estabelecendo elevadas metas de desempenho, assim, o colaborador não necessariamente se sente motivado ou feliz, mas sim preso em um emprego que ele não gosta por medo de perder esses bônus de produtividade.
Essa medida pode ajudar a manter o profissional na empresa evitando o aumento da taxa de turnover, contudo, é preciso perguntar, será que é de fato menos custoso manter o funcionário infeliz na empresa do que investir no seu bem-estar e felicidade dentro do negócio?
Ter profissionais qualificados e infelizes na empresa nunca é a solução.
Afinal, o que fazer para tentar engajar seus talentos?
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