Quais são os principais desafios da Educação Corporativa?

Listamos abaixo 4 das principais barreiras encontradas.

1. Adequação e prática dos conhecimentos adquiridos;

  A educação corporativa no Brasil encontra uma barreira muito importante: transformar os conhecimentos teóricos adquiridos em práticas que sejam benéficas para a organização. Isso acontece principalmente porque muitas empresas realizam capacitações sem proporcionar, na sequência, as condições necessárias para o desenvolvimento pleno.
  É o que acontece quando um vendedor é treinado para usar um software e o acesso a ele não lhe é garantido, por exemplo. Por isso, garanta que os funcionários tenham uma estrutura adequada para colocar os conhecimentos adquiridos em prática. Somente assim será possível avaliar o proveito dos treinamentos.

2. Falta de consistência nos investimentos;

  Muitos empresários enxergam a capacitação como um gasto e, por isso, desejam que essa despesa apareça o mínimo possível no orçamento. Isso faz com que uma capacitação aconteça em um momento e, depois, o funcionário passe semestres ou anos sem receber a oportunidade de se atualizar ou de se aprimorar. Em um ambiente cada vez mais digital e com um mercado altamente dinâmico, essa falta de consistência faz com que os colaboradores estejam sempre defasados.
  Em última análise, isso faz a educação corporativa parecer ineficaz — levando a menos investimentos — quando, na verdade, o problema está na frequência de investimentos. Para que isso não aconteça, crie um cronograma de treinamentos, capacitações e reciclagens para que os colaboradores estejam sempre alinhados com os objetivos da empresa e que o valor investido não seja em vão.

3. Dificuldade em mensurar e avaliar os resultados;

  Como saber se os treinamentos surtiram o efeito esperado se os resultados dessa prática não forem avaliados?
  Um dos maiores erros cometidos pelas empresas é aplicar a educação corporativa sem um planejamento adequado seguido de uma boa análise de resultados. Após todo o treinamento oferecido ao colaborador, é preciso avaliar o quão proveitoso ele foi para o seu crescimento a fim de que a empresa possa corrigir possíveis falhas e investir onde mais precisa. Seja na forma de questionários, provas práticas, provas teóricas ou qualquer outra forma de avaliação, é importante mensurar o nível de aproveitamento do curso oferecido, assim como analisar constantemente outras possíveis áreas que também necessitem de um cuidado extra.

4. Promoção do autoconhecimento dos colaboradores;

  A autoavaliação é um processo em que os colaboradores refletem e expressam sua opinião sobre seu próprio desempenho e suas atitudes no trabalho. Durante esse processo, é fundamental que o profissional tenha um diálogo aberto com o seu gestor e seja sincero sobre suas expectativas, dificuldades e realizações durante o período que está avaliando. O ideal é que ela seja feita com certa frequência na organização, o que permite que tanto os funcionários quanto os gestores relembrem os principais acontecimentos de determinado período e possam discuti-los durante a autoavaliação.
  Essa prática pode trazer diversos benefícios tanto para a organização quanto para os colaboradores. Ela é importante porque não limita a avaliação de desempenho ao ponto de vista do gestor, permitindo que o funcionário também mostre sua perspectiva de trabalho. A autoavaliação é um momento no qual cada profissional pode reconhecer seus acertos, buscar alternativas para erros cometidos, fazer solicitações de treinamentos e demonstrar suas expectativas em relação à sua carreira.

  A ASG Educação, representante certificada da Rosetta Stone no Brasil, oferece uma solução completa para o treinamento e desenvolvimento em idiomas para o setor corporativo. 

  Na sua empresa, a comunicação em outro idioma também é um desafio?
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